sexta-feira, 1 de outubro de 2010


Sonhos que testam seu limite, torturam com a beleza de um sorriso, mais pesadelos que sonhos... Noites mal dormidas, dias mal humorados, quantas dores, na coluna, nos ombros, na alma... Pausas para uma hora e meia de felicidade toda quinta a noite... Sono sem fim todas as manhãs, insônia todas as noites quando relembro as tarefas que acumulam dia a dia, sem perspectiva de resolução... Chuva intensa que não lava a alma, noite solitária dirigindo a caminho de casa, sem luzes, sem obstáculos, sem limites... Manchas roxas no corpo, resultado das quedas, físicas e da alma... Contagem regressiva para mais um ano, para mais uma apresentação, mais uma reunião, mais uma visita, e as contagens reversas? Saudades, lembranças, lugares, sons, cheiros, gosto... Quando o corpo repousa, o sono ininterrupto, os medos afloram, as imagens confusas, as quedas, pequenas torturas, singelas, decepções, pequenas ilusões que ferem todas as noites, rostos, sorrisos, um beijo na testa, calafrios, gritos, medo, alívio quando se ouve o som que avisa que é hora acordar...

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