sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Sentada no parapeito sente-se tão leve, seus pés finalmente livres do chão... observa a lentidão das luzes, as pessoas distraídas enquanto caminham, passos apressados, despreocupados, eufóricos, desorientados... Sente a brisa em seu corpo, as estrelas tão próximas... Lágrimas tocam sua pele, chora não sabe há quanto tempo, nem porque... Lágrimas abundantes, o sorriso no rosto... A altura não mais a amedronta, não sente mais saudades, nem anseia o futuro, sente apenas imensa vontade de voar...