quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Quantas perguntas, O que realmente quer saber? Curiosidade em seus olhos que me encaram, espontaneidade que confunde, constrange, aguça minha sede por sua presença, seu sorriso, instiga e abandona... Sede aguçada, transbordaria em você, em uma taça de vinho... Devoraria cada momento, intenso, sonhado, planejado... Abandono repentino, certeza do reencontro, mais perguntas, elas nunca cessam, mais sede, fome... Solidão, silêncio, desejos, medo, tento saciar-me com as leituras nostálgicas, espero saciar-me de você...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010


Quantas canções, conversas, saudades... Lembranças, quantos se... Entender, como? Desistência, acomodação, abandono, há tempos tem sido assim... Brincadeiras da mente enquanto dorme, desejos, aspirações, flagelações? Escuridão que acalma, relembra... Espera por quem não chega, não vem... Saudades... Promessas... Canções... E o medo... Quantas revelações deveriam ser feitas, há quanto tempo, tantos ensaios, pouca coragem... Uma carta reescrita, repensada covardemente, um abraço, lágrimas e um bilhete deixado no travesseiro...

Respire e conte até dez... Pense, repense antes da pronúncia, tudo se volta, revolta... Palavras insanas tentam convencer, cínicos, inexperientes, vocês não me enganam... Respire e conte quantas vezes necessitar, por enquanto é preciso esperar... Quantos sorrisos, quanta hipocrisia... Respire e conte, um, dois, três... Deixe o tempo passar, sem pressa... Um, dois, três...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


Sonhos que testam seu limite, torturam com a beleza de um sorriso, mais pesadelos que sonhos... Noites mal dormidas, dias mal humorados, quantas dores, na coluna, nos ombros, na alma... Pausas para uma hora e meia de felicidade toda quinta a noite... Sono sem fim todas as manhãs, insônia todas as noites quando relembro as tarefas que acumulam dia a dia, sem perspectiva de resolução... Chuva intensa que não lava a alma, noite solitária dirigindo a caminho de casa, sem luzes, sem obstáculos, sem limites... Manchas roxas no corpo, resultado das quedas, físicas e da alma... Contagem regressiva para mais um ano, para mais uma apresentação, mais uma reunião, mais uma visita, e as contagens reversas? Saudades, lembranças, lugares, sons, cheiros, gosto... Quando o corpo repousa, o sono ininterrupto, os medos afloram, as imagens confusas, as quedas, pequenas torturas, singelas, decepções, pequenas ilusões que ferem todas as noites, rostos, sorrisos, um beijo na testa, calafrios, gritos, medo, alívio quando se ouve o som que avisa que é hora acordar...