sábado, 13 de novembro de 2010


Os dias são sempre nostálgicos... As mesmas noites mal dormidas, os pesadelos constantes, as lembranças de bons momentos que nunca voltarão, se perderam para sempre... Segue sem rumo, vive do passado, de suas lamentações, talvez seja uma proteção... Prefere chorar pelo que se perdeu porque sabe que nada terá que fazer para mudar... Tem receio do presente, não assume sentimentos, apenas se protege enquanto a vida passa...

2 comentários:

  1. Nossa...comecei a ler o seu blog por acaso...mas as suas palavras são como se fossem ditas por mim...e de repente senti um medo....e chorei muito...sera que os meses vão passar e a minha dor não vai acabar nunca? será que todos os meu amigos estão mentindo pra mim? ia pegar "emprestado" um texto seu...mais ai vi que todos se encaixam na minha realidade nua e crua...vou te seguir...pra ver se sua dor acaba...ai quem sabe tenhos esperanças ...

    bjos

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  2. Saber-se é a forma mais corajosa de ser, sentir, viver, fazer-se. nós, que nunca somos prontos, acabados. Arriscar é dar sentido ao indecifrável.

    Abraços e forças sempre, flore...

    E fiquemos assim, embaladas pelo caio, que era todo loucura e coragem.

    "Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência." (Caio F.)

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