quarta-feira, 18 de julho de 2012

Noite alucinógena, som entorpecente, álcool, pele, suor... Extravasar e expulsar os medos, a repressão... Dançar, dançar... Sentir sua pele, lábios, cheiro, uma imensa vontade de me prender ao desconhecido, sem nomes, endereços ou algo que nos identificasse... Intimidade instantânea, seu ouvido, lóbulo, pescoço, são meus, sem manha, sem manhãs e sem porquês...

Espero o seu toque arrepiando minha alma... Sinto suas mãos me envolvendo, corpo, alma, luz... Quando vens? Quando chegas? Posso senti-lo mesmo quando não estas aqui...

E quando chegares quero apertar seu corpo, beijar sua boca, nuca, entorpecer, arrancar essa ausência, sugar sua essência, envolver-me, envolver-te, e serás meu...